“A situação continua muito imprevisível. Trabalhamos para que a situação não piore. Devemos ser extremamente vigilantes”, declarou Naoto Kan, durante uma conferência de imprensa.
A empresa que explora a central, Tokyo Electric Power (Tepco), reconheceu hoje que as operações de refrigeração dos reactores com ajuda de canhões de água e os trabalhos para restabelecimento das bombas de água eléctricas avançavam lentamente devido ao nível de risco do local, um dia depois da hospitalização de dois trabalhadores com graves radiações.
Também anunciou que a piscina do reactor 3 da central, onde estão mergulhadas as barras de combustível, pode estar danificada.
Quatro reactores da central de Fukushima, situada 250 quilómetros a nordeste de Tóquio, ficaram seriamente danificados devido à paragem do sistema de refrigeração depois do forte sismo de 11 de Março, que foi seguido de um tsunami.
O número de mortos confirmados em consequência da catástrofe natural ultrapassou os 10.000, noticiou hoje a agência noticiosa Kyoto. Um número que a polícia nacional, encarregada de compilar os dados, não pode confirmar.
Trata-se da catástrofe natural mais mortífera que atingiu o Japão desde 1923, quando um sismo na região de Tóquio fez mais de 142.000 mortos.
Trata-se da catástrofe natural mais mortífera que atingiu o Japão desde 1923, quando um sismo na região de Tóquio fez mais de 142.000 mortos.
Fonte: rr.pt
Por Leticia Andrade
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