O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) voltou nesta quarta-feira (30) a criticar os movimentos de defesa dos direitos homossexuais durante o velório do ex-vice-presidente José Alencar, que acontece no Palácio do Planalto, em Brasília.
Visivelmente irritado, Bolsonaro disse que não voltará atrás em sua luta para barrar projetos que permitam a ampliação de direitos às minorias.
- Pelo amor de Deus. Vamos legislar para a maioria. A minoria que se comporte como bem entender entre quatro paredes. Imagine você morando em um apartamento e os vizinhos são um bigodudo e um careca adotando uma criança. Não é normal. Eu tenho o direito de criticar e vou continuar criticando. Quem achar que estou errado que me processe.
O deputado, famoso por suas posições conservadoras, minimizou as críticas que vem recebendo nos últimos dias e afirmou que está “se lixando” para a opinião do movimento gay.
- Estou me lixando para o movimento gay. O que eles têm para oferecer? Casamento gay? Adoção de filho por gay? Nada disso acrescenta nada.
Bolsonaro passou a estar no centro de uma polêmica desde que participou de um quadro no programa CQC, da TV Bandeirantes. Em resposta à cantora Preta Gil, que perguntou ao deputado o que ele faria se seu filho se apaixonasse por uma negra, Bolsonaro ofendeu a filha do cantor e ex-ministro Gilberto Gil.
- Não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambientes como, lamentavelmente, é o seu [referindo-se a Preta Gil].
Bolsonaro justificou a resposta dada dizendo que ou não deve ter entendido bem a pergunta ou o programa pode ter editado o quadro.
- A pergunta foi feita por um laptop. O assunto estava todo em cima disso, de se meu filho tivesse um relacionamento com um gay. Não teve essa resposta minha [de cunho racista]. Eu não teria problema nenhum, desde que não fosse com a Preta Gil, dado o comportamento dela. Você já visitou o blog dela? Ela fala de homossexualismo, de suruba.
A polêmica chegou até ao governo. A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, criticou a postura de Bolsonaro e afirmou que o deputado faz declarações racistas e homofóbicas protegido pela imunidade parlamentar. Bolsonaro também não poupou a ministra.
- Nunca respondi a processo de cassação, como muitos colegas dela. Os companheiros dela se esconderam atrás da imunidade. Eu posso ter vários defeitos, mas não minto, assumo meus atos, não sou corrupto, não sou ladrão e tenho um trabalho pesado contra a implantação do kit gay nas escolas.
Militares
Bolsonaro chegou ao velório de José Alencar pela rampa do Palácio do Planalto, juntamente com os populares. Ao se deparar com as barreiras montadas pela segurança da Presidência, o deputado chamou os assessores e conseguiu furar o bloqueio para chegar perto do caixão.
O deputado elogiou o ex-vice-presidente, principalmente por sua gestão à frente do Ministério da Defesa. Segundo Bolsonaro, Alencar foi o único ministro que “fez algo pelas Forças Armadas”.
- Ele apresentou um projeto que regulamentou a questão do auxílio invalidez para 8.000 militares. Os demais, nada fizeram, apenas que as Forças Armadas ficassem mais fracas nos últimos dez anos.
Visivelmente irritado, Bolsonaro disse que não voltará atrás em sua luta para barrar projetos que permitam a ampliação de direitos às minorias.
- Pelo amor de Deus. Vamos legislar para a maioria. A minoria que se comporte como bem entender entre quatro paredes. Imagine você morando em um apartamento e os vizinhos são um bigodudo e um careca adotando uma criança. Não é normal. Eu tenho o direito de criticar e vou continuar criticando. Quem achar que estou errado que me processe.
O deputado, famoso por suas posições conservadoras, minimizou as críticas que vem recebendo nos últimos dias e afirmou que está “se lixando” para a opinião do movimento gay.
- Estou me lixando para o movimento gay. O que eles têm para oferecer? Casamento gay? Adoção de filho por gay? Nada disso acrescenta nada.
Bolsonaro passou a estar no centro de uma polêmica desde que participou de um quadro no programa CQC, da TV Bandeirantes. Em resposta à cantora Preta Gil, que perguntou ao deputado o que ele faria se seu filho se apaixonasse por uma negra, Bolsonaro ofendeu a filha do cantor e ex-ministro Gilberto Gil.
- Não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambientes como, lamentavelmente, é o seu [referindo-se a Preta Gil].
Bolsonaro justificou a resposta dada dizendo que ou não deve ter entendido bem a pergunta ou o programa pode ter editado o quadro.
- A pergunta foi feita por um laptop. O assunto estava todo em cima disso, de se meu filho tivesse um relacionamento com um gay. Não teve essa resposta minha [de cunho racista]. Eu não teria problema nenhum, desde que não fosse com a Preta Gil, dado o comportamento dela. Você já visitou o blog dela? Ela fala de homossexualismo, de suruba.
A polêmica chegou até ao governo. A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, criticou a postura de Bolsonaro e afirmou que o deputado faz declarações racistas e homofóbicas protegido pela imunidade parlamentar. Bolsonaro também não poupou a ministra.
- Nunca respondi a processo de cassação, como muitos colegas dela. Os companheiros dela se esconderam atrás da imunidade. Eu posso ter vários defeitos, mas não minto, assumo meus atos, não sou corrupto, não sou ladrão e tenho um trabalho pesado contra a implantação do kit gay nas escolas.
Militares
Bolsonaro chegou ao velório de José Alencar pela rampa do Palácio do Planalto, juntamente com os populares. Ao se deparar com as barreiras montadas pela segurança da Presidência, o deputado chamou os assessores e conseguiu furar o bloqueio para chegar perto do caixão.
O deputado elogiou o ex-vice-presidente, principalmente por sua gestão à frente do Ministério da Defesa. Segundo Bolsonaro, Alencar foi o único ministro que “fez algo pelas Forças Armadas”.
- Ele apresentou um projeto que regulamentou a questão do auxílio invalidez para 8.000 militares. Os demais, nada fizeram, apenas que as Forças Armadas ficassem mais fracas nos últimos dez anos.
Fonte: r7
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Por Leticia Andrade
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