A decisão judicial é clara: o YouTube tem duas semanas para revelar a identidade do cibernauta que escreveu comentários difamatórios contra uma ex-modelo. A decisão judicial, pode ser um precedentes para limitar a impunidade do anonimato na Internet, está a gerar polémica na web. “Se não podes chamar alguém de “prostituta”, sem seres expulso é porque o anonimato está morto”, escreve o Gawker, um dos blogs de carácter informativo mais popular dos Estados Unidos (EUA).
Em Agosto, a modelo e consultora empresarial Carla Franklin processou a Google num tribunal em Nova Iorque. A gigante norte-americana negou revelar a identidade de um cibernauta que a tinha insultado na plataforma de vídeo YouTube.
Carla Franklin exige que as “actividades anónimas” na Internet sejam excluídas, num comunicado que difundiu na rede “que protege vítimas na Internet” FreeSpeechv3.org.
O advogado de Franklin, David Fish, defende que qualquer pessoa tem o direito de saber a identidade de quem escreveu um comentário a seu respeito. “A Internet deve ter as mesmas leis do que a vida real.” O Gawker responde que no “YouTube ofendem-se pessoas a cada três milésimos de segundo”. E acrescenta: "Seria uma loucura se o mundo inteiro tivesse o direito de exigir à Google os dados dessa pessoa.
Fonte: ionline