
A Delegacia de Porto de Galinhas está investigando o caso, que envolve o dono da casa onde a jovem estava hospedada, Adriano Lapenda Moraes, 51 anos, e dois seguranças do condomínio onde fica o imóvel, Eronildo José do Nascimento, 32 anos, e Lindinaldo José Soares da Silva Junior, de 35 anos.
Na versão do dono da casa, os vigilantes, que são funcionários da empresa de segurança privada SSP, foram duas vezes até lá pedindo para que o volume do som fosse diminuído. Na terceira tentativa, eles teriam atirado contra os presentes e um dos disparos teria atingido a jovem. Lapenda contou ainda que usou sua própria arma para atirar contra as motos deixadas pelos vigilantes, que fugiram do local. Os veículos foram levados para a Delegacia de Porto de Galinhas totalmente carbonizados.
Já os seguranças acusam os veranistas de atirar contra eles. O dono da empresa em que os seguranças trabalham, Luiz Mario de Melo, informou que seus funcionários não andam armados e que são seguranças patrimoniais. Pela versão dele, durante a confusão por conta do barulho, os seguranças fugiram com medo de serem atingidos pelos disparos feitos por alguém da casa.
O delegado Paulo Alberes (foto) abriu uma queixa por dano patrimonial qualificado e ameaça de morte aos dois funcionários da SSP.
Fonte:PE360graus
Por:Alana Oliver