Evento literário em São Paulo segue até o dia 22 de agosto.
O escritor irlandês John Boyne, autor de 'O menino
do pijama listrado'.
O escritor irlandês John Boyne, autor de “O menino do pijama listrado”, participa às 17h deste domingo (15) da mesa “Amizade nas trevas” na Bienal do Livro de São Paulo.
Seu livro mais conhecido, transformado em filme em 2008, conta a história de um garoto alemão chamado Bruno, filho de um oficial da SS nazista durante a Segunda Guerra Mundial, que vai morar perto de um campo de concentração e cria uma amizade com um garoto do outro lado da cerca de arame farpado, que parece usar todo dia o mesmo pijama listrado.
Em entrevista por telefone ao G1, Boyne conta que leu muito sobre o Holocausto, mas nunca se imaginou escrevendo sobre o tema. “Eu comecei a me interessar pelo assunto aos 15 anos de idade, e li muitos livros por toda a minha vida, mas nunca soube que escreveria um romance”.
Boyne diz que, não sendo judeu, escolheu o ponto de vista de Bruno para contar a sua história. “Mesmo como escritor de ficção, não conseguiria usar Shmuel como voz narrativa. Seria como copiar os outros romances que já li. Bruno tem uma distância e uma inocência que é próxima daquela que um escritor não-judeu teria”, explica.
“Bruno é ingênuo, mas conforme a história se desenvolve, ele começa a entender o que seu pai está fazendo, e se isso é ou não certo. Mas ele vê o pai como um herói, e ele não quer enxergar ele como o autor de algo tão terrível”, resume o autor.
Para o escritor, o sucesso do livro transformou a sua carreira completamente. “Foi ótimo encontrar leitores para a minha obra. Eu nunca achei que ele fosse melhor que os outros, mas sempre achei que ele encontraria uma audiência maior, e ele me deu muita liberdade como escritor”, conta.
Boyne afirma ainda que o processo de adaptação para o cinema foi tranqüilo. “Eu trabalhei bem próximo do diretor Mark Herman e dos produtores. Não é comum para muitos autores, mas eu tive uma relação positiva com a equipe que fez o filme”.
Seu livro mais conhecido, transformado em filme em 2008, conta a história de um garoto alemão chamado Bruno, filho de um oficial da SS nazista durante a Segunda Guerra Mundial, que vai morar perto de um campo de concentração e cria uma amizade com um garoto do outro lado da cerca de arame farpado, que parece usar todo dia o mesmo pijama listrado.
Em entrevista por telefone ao G1, Boyne conta que leu muito sobre o Holocausto, mas nunca se imaginou escrevendo sobre o tema. “Eu comecei a me interessar pelo assunto aos 15 anos de idade, e li muitos livros por toda a minha vida, mas nunca soube que escreveria um romance”.
Boyne diz que, não sendo judeu, escolheu o ponto de vista de Bruno para contar a sua história. “Mesmo como escritor de ficção, não conseguiria usar Shmuel como voz narrativa. Seria como copiar os outros romances que já li. Bruno tem uma distância e uma inocência que é próxima daquela que um escritor não-judeu teria”, explica.
“Bruno é ingênuo, mas conforme a história se desenvolve, ele começa a entender o que seu pai está fazendo, e se isso é ou não certo. Mas ele vê o pai como um herói, e ele não quer enxergar ele como o autor de algo tão terrível”, resume o autor.
Para o escritor, o sucesso do livro transformou a sua carreira completamente. “Foi ótimo encontrar leitores para a minha obra. Eu nunca achei que ele fosse melhor que os outros, mas sempre achei que ele encontraria uma audiência maior, e ele me deu muita liberdade como escritor”, conta.
Boyne afirma ainda que o processo de adaptação para o cinema foi tranqüilo. “Eu trabalhei bem próximo do diretor Mark Herman e dos produtores. Não é comum para muitos autores, mas eu tive uma relação positiva com a equipe que fez o filme”.
Fonte: G1.com