
A iniciativa veio após uma reportagem veiculada no programa Esporte Espetacular, mostrando casos de pugilistas que passam a carreira com muito mais derrotas do que vitórias. Em alguns casos, eles desrespeitam inclusive as recomendações quanto ao intervalo de uma derrota por nocaute e uma nova disputa - pelas regras, são dois meses.
"Estamos cientes do caso e nos reuniremos para decidir sobre a situação das ligas independentes. Há o lado do esporte, mas neste caso também existe o lado penal", alertou o ministro, em entrevista à TV Globo.
A entidade que regulamenta o boxe em território brasileiro é a Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe), que além da parte amadora, referente à seleção que disputa as Olimpíadas, é responsável por cuidar do boxe profissional, na parte de regras e o cumprimento delas.
No entanto, uma série de ligas paralelas à CBBoxe foram criadas com o passar do tempo. Elas realizam programações de combate que não são chanceladas pela confederação e que muitas vezes podem colocar os pugilistas em risco, devido ao desnível técnico dos oponentes.
Alguns dos lutadores, muitos em busca de dinheiro para se sustentarem, passam a carreira toda somando predominantemente derrotas, arriscando-se a lesões permanentes e até a morte devido à longa exposição aos golpes.
Fonte: Uol Esporte