Segundo o site do Tribunal Federal da 1ª Região, o processo aguarda publicação do acórdão para liberar a venda do game. A sentença de proibição de "Counter-Strike', em 2008, considerava que o jogo era "nocivo à saúde dos consumidores".
A Electronic Arts, empresa que distribui o jogo da produtora Valve no Brasil, não se pronunciou oficialmente sobre a medida cautelar que suspendeu os efeitos da sentença de 2008, mas confirmou que o jogo voltará a ser comercializado sem impedimentos. A distribuidora de jogos eletrônicos enviou comunicado às lojas de games, anunciando a decisão da Justiça.
"A ELECTRONIC ARTS LTDA., empresa distribuidora do jogo “COUNTER-STRIKE” no Brasil, informa que a comercialização e utilização do jogo “COUNTER-STRIKE”, bem como de qualquer produto ou material relacionado, foi autorizada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, nos autos da Medida Cautelar n° 2008.01.00.010959-9, em decisão unânime que suspendeu os efeitos da sentença proferida pelo Juízo da 17ª Vara Federal da Seção Judiciária de Minas Gerais na ação civil pública nº 2002.38.00.046529-6", diz trecho do comunicado publicado no blog de uma loja de vendas pela internet.
O Procon de Goiás, que iniciou o recolhimento de "Counter-Strike" em 2008, publicou, à época, que o jogo "reproduz a guerra entre bandidos e policiais e impressiona pelo realismo. No vídeo-game, traficantes do Rio de Janeiro seqüestram e levam para um morro três representantes da Organização das Nações Unidas. A polícia invade o local e é recebida a tiros". A descrição, porém, referia-se a uma modificação não-oficial feita pela comunidade de jogadores.
Fonte: Globo.com