Marine Le Pen (Neuilly-sur-Seine, Hauts-de-Seine, 5 de agosto de 1968) é uma advogada e política da França.
Deputada do Parlamento Europeu desde 2004, foi Eleita presidente da Frente Nacional em 15 de janeiro de 2011, em substituição a seu pai, Jean-Marie Le Pen. É também conselheira regional de Nord-Pas-de-Calais desde março de 2010 e conselheira municipal de Hénin-Beaumont desde março de 2008.
É pré-candidata a presidência da França nas eleições marcadas para 2012. Em 7 de março de 2011, o jornal Le Figaro deu Marine como franca favorita nas pesquisas eleitorais para a eleição de 2012, com 24% dos votos, à frente do presidente Nicolas Sarkozy e do pré-candidato do PSF, já tendo garantido sua passagem para o segundo turno das eleições presidenciais.[1]
Nos últimos meses vem impondo-se na vida política, obtendo recordes de audiência na televisão, com um talento oratório que faz recordar o de seu pai.[2]. Seu pai, em 2002, conseguiu chegar ao segundo turno junto com Jacques Chirac.
Com esta finalidade, Marine Le Pen adotou temas ligados ao sucesso de seu pai: oposição à imigração, retorno da pena de morte, denúncia da "casta política" e dos "eurocratas" de Bruxelas.
Assim como o pai, gosta das frases trabalhadas e de provocar. Recentemente, comparou a ocupação nazista às rezas dos muçulmanos nas ruas, por falta de locais de oração.
Seus discursos contra os muçulmanos são semelhantes a posições defendidas pela direita populista e a extrema-direita em outros países europeus, como Suíça e Holanda.
No entanto, embora continue sendo uma "Le Pen", quer moderar a imagem da Frente Nacional e fazer esquecer os desvios antissemitas ou negacionistas de seu pai,[carece de fontes] quem qualificou em 1987 as câmaras de gás de "um detalhe da história da Segunda Guerra Mundial".
Esta dirigente política, duas vezes divorciada e mãe de três filhos, também quer suavizar as posições de seu partido sobre questões sociais, declarando-se favorável ao aborto.[carece de fontes]
Em relação à economia, esta eurodeputada, representante do norte industrial devastado da França, tem uma linguagem mais social que a do pai e questiona os "dogmas" da "globalização" e do "livre comércio" - uma posição que pode causar frisson, num contexto de crise.
Fonte: wikipedia
Por Leticia Andrade
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