Viagem deve durar três meses e passará pela Sibéria. Os veículos trafegam a uma velocidade máxima de 50 ou 60 km por hora.
Técnico testa a van que trafegará sem
motorista (Foto: Antonio Calanni/AP)
Técnicos italianos desenvolveram em Parma dois carros elétricos que farão, na próxima semana, o mais longo teste-drive sem motorista por 13 mil quilômetros em uma jornada de três meses da Itália até a China.
Os veículos elétricos são equipados com quatro scanners a laser e sete câmeras de vídeo que irão detectar e evitar obstáculos, enfrentarão o trânsito pesado de Moscou, o verão quente da Sibéria e o frio do deserto de Gobi antes de chegar a seu destino final, em Xangai.
A jornada será filmada pela equipe de técnicos italianos. O projeto custou 2,3 milhões de euros.
Os veículos trafegam a uma velocidade máxima de 50 ou 60 km por hora e devem ser recarregados por oito horas a cada duas ou três horas de uso. Durante o teste, eles serão carregados com a ajuda de um caminhão. O objetivo dos pesquisadores é aumentar a autonomia para quatro horas.
Os veículos trafegam a uma velocidade máxima de 50 ou 60 km por hora
Um dos desafios da equipe responsável pelo projeto será encontrar pontos para recarregar os veículos em locais da Sibéria e Mongólia. Por precaução, eles contam com geradores a gasolina.
Cada van tem um veículo à frente com motorista. As vans sem motoristas serão ocupadas por dois técnicos, cuja missão será fazer reparos e assumir a direção em caso de emergência.
As vans que farão o teste-drive sem motoristas deverão ser aptas a enfrentar obstáculos e perigos pelo caminho.
A tecnologia foi desenvolvida na Universidade de Parma. Os pesquisadores esperam que um dos usos cotidianos dos veículos permita que, em um trânsito intenso, os motoristas fiquem sentados no banco de trás lendo jornal. Além disso, um dos objetivos é transportar mercadorias entre os países da Europa e até ajudar fazendeiros a programar tratores.
As vans serão ocupadas por dois técnicos, que farão reparos necessários e assumirão a direção em caso de emergência
Fonte: G1.com