Carrasco do futebol brasileiro em confrontos recentes, Cabañas         até fez sua parte no jogo desta quarta-feira, no Arruda, mas não         pôde sorrir no final. Responsável pelas eliminações de Santos e         Flamengo na Libertadores de 2008 e autor de um dos gols         paraguaios no jogo de ida das eliminatórias, em Assunção         (derrota do Brasil por 2 a 0), o gordinho atacante chegou a dar         um susto, ao abrir o placar no primeiro tempo. Mas o ataque da              seleção          funcionou e, com gols de Robinho e Nilmar, o         Brasil garantiu a virada para 2 a 1 e, de quebra, a liderança         isolada das              eliminatórias          sul-americanas para a Copa de 2010. Porém, o mais         importante é que o Brasil está muito perto de uma vaga no         Mundial, que será realizado na África do Sul.
Com o resultado, o Brasil chegou a 27 pontos. O Paraguai caiu         para o terceiro lugar, com 24, superado pelo Chile, que bateu a         Bolívia nesta quarta-feira e chegou a 26 pontos. A Argentina,         com 22, aparece em quarto, seguida do Equador, com 20 pontos. Os         quatro primeiros colocados garantem vaga direta na Copa. O         quinto joga a repescagem contra uma seleção da Concacaf         (Américas Central e do Norte). Restam quatro rodadas para o fim.
Mais de 56 mil pessoas vibram com a seleção no Arruda     
Antes do jogo, o torcedor recifense (mais de 56 mil presentes) deu um show de animação durante a execução do hino nacional. Ao contrário do que se esperava, os jogadores não repetiram a equipe de 1993, que entrou de mãos dadas no jogo contra a Bolívia (gesto que virou marca registrada na conquista do tetra no ano seguinte).
A seleção brasileira entrou em campo com a mesma formação tática         que utilizou no jogo contra o Uruguai. A única peça diferente         foi Nilmar, que ocupou a vaga do suspenso Luis Fabiano no         ataque. O começo chegou a ser animador: em um minuto, a seleção         já tinha dado dois chutes a gol, com Robinho e Kaká. Em ambos, o         goleiro Villar apareceu bem e pegou firme.
Aos poucos, o Paraguai se ambientou ao jogo. Marcando a saída de bola da seleção brasileira, os paraguaios dificultaram a criação de jogadas do Brasil. Cabañas, jogando como referência, começou a dar muito trabalho à defesa brasileira.
Aos poucos, o Paraguai se ambientou ao jogo. Marcando a saída de bola da seleção brasileira, os paraguaios dificultaram a criação de jogadas do Brasil. Cabañas, jogando como referência, começou a dar muito trabalho à defesa brasileira.
Ficha técnica:      
| BRASIL 2 x 1 PARAGUAI | |
| Julio César, Daniel Alves, Juan, Lúcio e Kleber; Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano (Ramires) e Kaká. Robinho (Kleberson) e Nilmar (Pato). | Villar, Verón, Paulo da Silva, Julio Cáceres e Caniza; Bonet (Pedro Benítez), Victor Cáceres, Riveros e Ledesma (Aquino); Martínez (Dante López) e Cabañas. | 
| Técnico: Dunga. | Técnico: Gerardo Martino. | 
| Gols: Cabañas, aos 25, e Robinho, aos 40 minutos do primeiro tempo; Nilmar, aos 4 minutos do segundo tempo. | |
| Cartões amarelos: Felipe Melo, Lúcio, Ramires (BRA) e Victor Cáceres (PAR). Cartão vermelho: -. | |
| Estádio: Arruda, no Recife (PE). Data: 10/06/2009. Árbitro: Óscar Ruiz (COL). Auxiliares: Abraham González (COL) e Wilson Berrío (COL). | |
| Renda: R$ 4.322.555,00. Público presente: 56.682 pessoas. Público pagante: 55.252 pessoas. | |
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