03 julho, 2010

Carro voador chega ao mercado em 2011, promete fabricante

Transition leva duas pessoas, tem asa dobrável para caber em garagens e voa a 185 km/h; para conduzi-lo, será preciso licença de piloto esportivo.

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Uma empresa de Massachusetts (EUA) espera começar a entregar carros voadores a clientes até o fim de 2011.

Fundada há cerca de cinco anos por engenheiros formados pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), a fabricante Terrafugia, Inc recebeu no mês passado sinal verde da Federal Aviation Administration (FAA), órgão regulador da aviação nos Estados Unidos, para a comercialização de seu carro voador - ou avião-carro, se preferir - de nome Transition.

Com o aval concedido pela FAA - na verdade, uma isenção de licença, graças ao pouco peso do veículo -, a empresa afirmou estar em dia com um cronograma que prevê a entrega da primeira nave Transition a clientes no fim do ano que vem.

Projetado com asas dobráveis, o Transition completou com sucesso seu primeiro voo em 5 de março de 2009, após seis meses de testes em estradas.

"Fazê-lo voar de verdade é como um sonho que se torna realidade", disse Richard Gersh, vice-presidente da Terrafugia, à época do primeiro voo. "Não sei se isso pode ser comparado ao que fizeram os irmãos Wright, mas chega bem perto." Os irmãos Orville e Wilbur Wright são tidos pelos EUA como os inventores do avião, em 1903.

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O veículo de dois assentos é classificado como avião esporte leve e deverá custar cerca de 148 mil dólares (265 mil reais). Será preciso uma licença de piloto esportivo para conduzir o Transition, que foi concebido para decolagens e pousos em pequenos aeroportos e pode ser digirido como um carro em praticamente qualquer tipo de estrada.

O veículo, que roda com gasolina sem chumbo, tem autonomia para 720 quilômetros e pode voar a 185 quilômetros por hora. Ele também foi projetado para caber em uma garagem comum.

No começo deste ano, em reunião com legisladores de Massachusetts, os executivos da empresa disseram que a Terrafugia espera criar "centenas" de empregos à medida que a produção do Transition tome impulso.


Fonte: uol.

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