Estudo americano mostra que abraços, beijos e declarações de afeto têm efeito a longo prazo, contribuindo para a saúde emocional.
A pesquisa, divulgada pela publicação científica Journal of Epidemiology and Community Health, foi feita com 482 moradores do Estado americano de Rhode Island (nordeste do país) que foram avaliados quando crianças e na vida adulta.
Os cientistas disseram que os abraços, beijos e declarações de afeto da mãe aparentemente têm efeito em longo prazo e tendem a gerar um vínculo sólido com o bebê, contribuindo para a saúde emocional das pessoas.
Segundo os pesquisadores, o vínculo sólido entre mãe e bebê não apenas diminui o estresse da criança como também a ajuda a desenvolver recursos que a auxiliarão em suas interações sociais e na vida de maneira geral.
Interação
Como parte do estudo, psicólogos avaliaram a qualidade das interações entre mães e seu bebê de oito meses durante uma consulta de rotina.
O psicólogo analisou quão bem a mãe respondia às emoções e necessidades da criança, atribuindo uma "nota de afeição" à mãe baseada nas características da interação.
Do total de 482 casos, uma em cada dez mães apresentou níveis baixos de afeição em relação ao bebê.
A maioria (85%, ou 409 mães) demonstrou níveis normais de afeição, e 6% (27) mostraram níveis bastante altos.
Trinta anos mais tarde, os pesquisadores entraram em contato com as crianças, agora adultos, e as convidaram a participar de uma pesquisa sobre seu bem-estar e emoções.
Eles preencheram questionários que incluíam perguntas sobre sintomas específicos, como ansiedade e hostilidade, e também sobre níveis gerais de estresse.
fonte: G1
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