"Tenho 60% de convicção que o Michael não morreu. Foi tudo muito perfeito, anúncio da última turnê, demissão de funcionários, como se ele se despedisse de todos aos poucos", afirma Jonathan Crociatti, 25 anos, dono de um fã clube e autor do livro Michael Jackson: 50 anos do ícone do Pop, publicado pela Editora Planeta.
Ele compara a morte de Michael com a morte de Elvis Presley, que até hoje é uma dúvida para os verdadeiros fãs. Jonathan foi porta voz de Michael no Brasil por sete anos. Nesse período, acompanhou turnês, eventos sociais e os processos de abuso contra crianças, onde o réu era o cantor.
"A imprensa o criticou muito e não soube mostrar a quantidade de pessoas que ele ajudou durante toda a carreira. Só começaram a falar bem depois que disseram que ele morreu", desabafa o escritor paulista.
Foram cinco dias de trabalho do autor sobre um extenso material colhido em cinco anos, para a venda de quase 30 mil livros. "Já tenho o segundo livro pronto, que tratará exclusivamente da turnê This is it. O livro mostra todo o preparativo da turnê, que não caberia em 1h30 de documentário", conta.
A morte
Em 25 de junho do ano passado, o Instituto Médico Legal de Los Angeles, nos Estados Unidos, confirmou a morte de Michael Jackson depois de uma parada cardíaca. O médico responsável pelo artista, Conrad Muray, foi acusado de dar uma dose muito alta de analgésicos, capaz de ter causado a morte do cantor.
Acreditando ou não na morte do cantor, integrantes de fã clubes de todo o mundo realizarão atividades especiais nesta semana, para lembrar a morte do cantor. Em Curitiba, Fabieli diz que ainda não pode divulgar a ação de seu grupo.
"Só podemos adiantar que vamos dançar para ele, em praça pública", conta. Jonathan garante que realizará eventos apenas em agosto. "Queremos celebrar a vida dele, e não a morte", explica.