07 novembro, 2009

Vampiros: Por Trás do Mito - PT 3


SUGADORES DE VERDADE

Confira a galeria dos dez mais sinistros vampirões da vida real.
Desde o príncipe sanguinário que inspirou a figura do Conde Drácula até psicopatas sanguessugas, esta turma não recusava um copo cheio de sangue!





Vlad III (1431-1476)
N
ascido na região da transilvânia (na atual Romênia), o príncipe Vlad III foi um guerreiro implacável. Na defesa de seu reino contra os turco-otomanos, matou mais de 40 mil inimigos - boa parte foi empalada viva! o suplício consistia na introdução no ânus de uma estaca, que era transpassada até o tórax. Por isso, recebeu o nome de Vlad Tepes ("empalador", em romeno). Parte de um grupo religioso Ordem do Dragão, adotou o sobrenome Draculea ("filho do dragão"). Não à toa, inspirou o escritor Bram Stoker a criar o personagem do conde Drácula.

Elizabeth Báthory (1560-1614)
Nascida na atual Eslováquia, a condessa Báthory era louca por
um sanguinho alheio. Após a morte do marido, sua maior obsessão passou a ser banhar-se com o sangue de jovens virgens para preservar a juventude. Muitas vezes, as vítimas eram espancadas e jogadas nuas na neve para congelar até a morte. Estima-se que ela tenha sacrificado mais de 600 pessoas até ser condenada à prisão perpétua em 1610. A tenebrosa história da lady vampira foi levada as telas no filme A Condessa Drácula (1971).

Tracey Wigginton (1965-)
A australiana Tracey Wigginton entrou para a história por ter matado Edward Baldock, de 47 anos, para beber seu sangue. O assassinato - supostamente parte de um ritual satânico - ocorreu na margem de um rio da cidade de Bri
sbane e teve a participação de outras três mulheres. Mas foi ela a autora das 27 facadas que mataram Baldock. No julgamento, Tracey admitiu ter cometido o crime para saciar sua sede sanguinolenta. O caso ocorreu em 1991, quando a vampira, condenada à prisão perpétua, tinha 25 anos.

John Geoge Haig (1909-1949)
A
biografia deste inglês, o Vampiro de Londres, é tão assustadora que ele ganhou até estátua no Museu de Cera de Madame Tussauds, em Amsterdã. A coisa já começou na infância, quando ele mutilava os próprios dedos para sorver o sangue. Aos 40 anos foi condenado à forca pelo cruel assassinato de nove pessoas. Ele cortava o pescoço das vítimas, bebia o sangue delas e derretia os corpos numa tina de ácido. Na hora de sua execução, em 1949, gritou: "Deus, salve meu filho da maldição do Drácula!"

Arnold Paolo (?-cerca de 1726)
Após voltar de uma batalha, no início do século XVII, este soldado sérvio jurou que havia sido
atacado por um vampiro. Ninguém deu trela para a história, e Paolo morreu logo depois. Só que, um mês após sua morte, surgiram relatos de que ele estaria atacando pessoas à noite. Os camponeses foram até sua tumba e, ao abrirem o caixão, acharam o corpo em bom estado de conservação e com sangue escorrendo do nariz e da boca. Na hora, espetaram uma estaca em seu coração e queimaram seu corpo.

Richard Trenton Chase (1950-1980)
Obcecado pela idéia de que seu sangue estava envenenado, o americano passou a matar coelhos, cães e vacas para beber "sangue limpo". Logo, passou também a tomar um sanguinho humano. Foi às ruas e matou seis pessoas entre dezembro de 1977 e janeiro do ano seguinte. Após esquartejá-las, bebia seu sangue
e guardava partes do corpo no congelador para comer depois. Preso, foi condenado à morte na câmara de gás. Mas ele se matou antes, com uma overdose de antidepressivos.

Peter Plogojowitz (1666-1728)
Este foi um dos primeiros casos supostamente reais de vampirismo documentados. Aconteceu em Kisolowa, vilarejo da sérvia. Segundo relatos, após sua morte, em 1728, Plogojowitz surgiu para
o filho pedindo comida. O pedido foi negado - e o rapaz apareceu morto. Depois, várias pessoas morreram com sinais de perda de sangue. Quando o corpo foi exumado, tinha os olhos abertos e sangue na boca. Bastou para se crer que ele era um vampiro. uma estaca foi cravada em seu peito e seu corpo foi queimado.

Henri Blot (1860-?)
No dia 25 de março de 1886, o francês, então com 26 anos, foi ao cemitério de sua cidade e violou o corpo de uma bailarina, morta no dia anterior. Três meses depois, fez sexo com o cadáver de outra jovem recém-morta e bebeu seu sangue. Só que, extenuado, acabou dormindo ao lado da sepultura e foi preso na manhã seguinte. Durante seu julgamento, chegou a afirmar que precisava de sangue para viver. Condenado a dois anos de cadeia, por violação de sepultura e necrofilia, acabou sumindo depois, sem deixar vestígios.


Peter Kürten (1883-1931)
O vampiro de Düsseldorf (cidade do leste da alemanha) era um serial killer que sentia enorme prazer quando o sangue jorrava do corpo de suas vítimas, geralmente crianças. Ele as estuprava e esfaqueava até atingir o orgasmo. Portador de uma patologia denominada hematomania, também costumava beber o sangue de suas presas. Depois de vários assassinatos, foi preso e condenado à morte por decapitação, aos 48 anos. Sua história aterrorizante inspirou o diretor Fritz Lang a fazer o filme M.



Petre Toma (1927-2003)
O membro mais recente no rol de sanguessugas entrou para a galeria em 2005. Foi quando se descobriu que o cadáver de Petre Toma, exumado no cemitério de Marotinul de Sus, zona rural da Romênia, havia sido degolado e tinha uma estaca cravada no peito. A violação tinha sido feita pelos próprios familiares do morto. Eles alegaram que, desde sua morte, em dezembro de 2003, alguns parentes tinham adoecido e que só por meio do macabro ritual seria possível salvar suas vidas. Os parentes ainda arrancaram o coração de Toma e o queimaram.

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